Plano de Aulas - Prof. Camilla Santino



Teoria da Cor - parte 2


MISTURA DE CORES

CORES PRIMÁRIAS

  • Cores primárias são aquelas que não podem ser obtidas a partir da mistura de outras cores. 
  • São as cores básicas, a partir das quais, todas as demais são obtidas. 
  • As cores-pigmento primárias: magenta, amarelo, ciano


CORES SECUNDÁRIAS

  • Cores secundárias são aquelas originadas pela mistura de duas cores primárias.



CORES TERCIÁRIAS

  • Cores terciárias são aquelas são as cores que se consegue misturando uma cor primária com uma cor secundária. 




O resultado da mistura de cores é a base do disco cromático ou círculo cromático.





Se traçarmos uma linha vertical dividindo o amarelo e o azul-violetado, poderemos perceber que do lado direito as cores são vivas e marcantes. São as chamadas cores quentes. Já do lado esquerdo, as cores transmitem mais tranqüilidade e calma, sendo chamadas de cores frias.

CORES COMPLEMENTARES


  • São aquelas que estão em oposição no círculo cromático. 
  • Uma cor primária sempre tem uma cor secundária como complementar. 

CORES ANÁLOGAS


  • São as que estão lado a lado no círculo cromático.


O círculo cromático serve para nos orientar na mistura e escolha de cores. Devemos lembrar, porém, que não estamos lidando com um instrumento científico. 

A sensibilidade vale mais do que qualquer coisa. A cor exerce influência decisiva nos olhos dos seres humanos, afeta a atividade muscular, mental e nervosa.
A combinação das cores afeta o psicológico.


Exemplo do uso das cores em pinturas de artista consagrados:













O uso das cores também é essencial na arquitetura.
















Le Corbusier

"Chacun de nous, suivant sa psychologie propre, est commandé par une ou plusieurs couleurs dominantes. Chacun va vers telle ou telle harmonie dont on a besoin sa nature profonde. Il s’agissait de mettre chacun en état de se reconnaître soi–même en reconnaissant ses couleurs. C’est la raison des présents claviers."

"Ces Claviers de couleurs font appel à l’initiative personnelle, après l’avoir placée sur les bases authentiques. Ils me paraissent pouvoir devenir un instrument de travail exact et efficace qui permettra d’établir rationnellement, dans la demeure moderne, une polychromie strictement architecturale, accordée à la nature et aux nécessités profondes de chacun."

Fonte: http://www.lescouleurs.ch/fr/le-corbusier/les-claviers-de-couleurs/les-claviers-de-couleurs-de-1931/


Bibliografia utilizada


PEDROSA, Israel. Da cor à cor Inexistente.
PIRAUÁ, José. Parâmetros da cor. Linguagem das cores - Aula 4. Disponível em: <http://www.slideshare.net/piraua/linguagem-das-cores-aula-4>
FRIEND, Trudy. Dibujar y pintar. Evergreen, 2004.


Teoria da cor. Disponível em: <http://www.amopintar.com/teoria-da-cor>

EXPO DO1 2011.1


Parabéns aos participantes de 2011.1! Cada período é único, com pessoas maravilhosas e muito aprendizado! Esse período foi incrível, tem um espaço no meu coração pra cada um de vocês. =)






EXPO DO1 - 2012.1

Parabéns a todos os participantes! Cada período é único, com pessoas maravilhosas e muito aprendizado!








Perspectiva de dois pontos de fuga

Leitura sobre Croquis de dois pontos de fuga. O livro consta como Referência bibliográfica na ementa da disciplina e, para os interessados, se encontra a venda na Riobooks (térreo) e no Seu Domingos (4o andar).

Fonte: DOMINGUES, Fernando. Croquis e Perspectiva. Porto Alegre, Masquatro, 2011.









Croquis de estudo


Desenho de Observação é uma ferramenta simples, primária e essencial do Arquiteto. Pois afinal, nossa principal referência são os nossos olhos, mesmo que inconscientemente, e quando você desenha, você acrescenta conteúdo e significado à aquela imagem. Diferentemente da foto, um croqui de estudo não só representa o que o observador vê, frio e estático. Ele reflete as emoções sentidas pelo desenhista, ele captura o que há de mais significativo, destacando o principal da paisagem, e analisa o objeto representado. Ao desenhar, o observador percebe os gabaritos, os usos, tipologias, portas, janelas, vegetação, tráfego, materiais, cheios, vazios, entre outros. É, portanto, uma apreensão, uma experiência, muito mais profunda e consciente do objeto arquitetônico e da cidade em si. 

Como exemplo, segue abaixo uma série de croquis que produzi durante visitas da disciplina de PA de Habitação de Interesse Social, no ano de 2012.  

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS

1. Vila Operária de Vila Izabel









2. IAPI de Realengo


3. IAPI da Penha

4. Conjunto Habitacional do Cafundá, Jacarépagua













5. Condomínio residencial em Campo Grande